HesicasmoHesicasmo

Extraído da Enciclopédia Católica aprovada em 19101

A história do sistema místico defendido pelos monges de Athos, no século XIV, representa um dos mais curiosos capítulos da história da Igreja Bizantina. Em si mesmo uma especulação obscura, resultou na mais áspera extravagância mística, tornou-se o lema de um partido político, e, incidentalmente, implicou novamente na eterna controvérsia com Roma. Ele é o único grande movimento místico da Igreja Ortodoxa. Ehrhard o descreve corretamente como uma “reação nacional da teologia grega contra a invasão da escolástica ocidental” (Krumbacher, Byzat. Litt., p. 43). A melhor forma de descrever o movimento é primeiro explicar o ponto em questão e depois a sua história.

O sistema hesicasta

Hesicastas (hesychastes – quietistas) designam pessoas, quase todas monges, que defendiam a teoria de que é possível, através de um sistema ascético, desprender-se das preocupações do mundo, sob a direção de um mestre adequado, oração, e especialmente do completo relaxamento do corpo e da vontade, contemplar a luz mística, que não é outra coisa senão a luz incriada de Deus. A contemplação desta luz é o mais alto objetivo do homem na terra; e desse modo um homem torna-se  unido a Deus da forma mais íntima possível. A luz vista pelos hesicastas é a mesma que se manifestou na Transfiguração de Cristo. Não é um mero fenômeno criado mas a eterna luz de Deus mesmo. Não é a divina essência; nenhum homem pode ver Deus face a face neste mundo (João 1,18) mas sim a divina ação ou operação. Pois em Deus a ação (energeia, actusoperatio) é realmente distinta da essência (ousia). Havia um processo adequado para ver a luz incriada, o corpo deveria permanecer imóvel por um longo tempo, o queixo pressionado contra o peito, a respiração presa, os olhos voltados para dentro, e assim por diante. Então, no tempo próprio, o monge começava a ver a luz maravilhosa. A semelhança deste processo de auto sugestão com o dos faquires, sanyasis e outros povos do Oriente é óbvia.

O hesicasmo, então, contém dois elementos: a crença de que a contemplação quietista é a mais alta ocupação indicada para os homens, e a afirmação da real distinção existente entre a essência divina e a operação divina. Estes pontos haviam sido estabelecidos pelos teólogos gregos muitos séculos antes. Embora, comparativamente, houvesse pouco misticismo na Igreja Bizantina, muitos Pais e teólogos gregos haviam defendido que o conhecimento de Deus pode ser obtido muito mais através da pureza da alma e da oração do que pelo estudo. As citações feitas pelos hesicastas nos concílios (vide abaixo) forneceram muitos de tais textos. Clemente de Alexandria foi o mais frequentemente invocado em virtude desse axioma. Pseudo-Dionísio parece tê-lo colocado um pouco mais próximo do hesicasmo. Ele descreve um meio pelo qual Deus pode ser contemplado, ou seja, a luz mística que em si mesma é semi escuridão. Mas foi Simeão “o novo teólogo” (c.1025-c 1092, veja Krumbacher, op. cit, 152-154), um monge de Studion, o “maior místico da Igreja Grega” (loc.cit), que desenvolveu a teoria quietista de forma tão  elaborada que ele pode mesmo ser chamado o pai do hesicasmo. Para a união com Deus em contemplação (que é o mais alto objetivo de nossa vida), ele prescrevia um sistema regular de educação espiritual, começando pelo batismo somado à prática de  exercícios regulares de penitência e ascética, sob a orientação de um diretor. Mas ele não concebeu as práticas mágicas grosseiras dos últimos hesicastas; o seu ideal é muitíssimo mais filosófico do que o deles. Parece também que um forte elemento panteísta  acompanhou, com freqüência, o pleno desenvolvimento do sistema místico hesicasta. Pela contemplação da luz incriada, uma pessoa se torna unida a Deus tão intimamente que é absorvida Nele. A suspeita de panteísmo (que nunca fica muito distante das teorias neo-platônicas) é constantemente levantada pelos opositores do sistema.

O outro elemento do hesicasmo do século XIV é a famosa distinção real entre essência e atributos (especificamente um atributo: a energia) de Deus. Essa teoria, que se opõe fundamentalmente à completa concepção de Deus do sistema escolástico ocidental, foi também construída pelos Pais e teólogos orientais. Remotamente, pode indicar uma volta ao neo-platonismo. Os platônicos haviam concebido Deus como algo inatingível por qualquer meio, muito distante de todas as categorias de seres por nós conhecidos. Deus mesmo não poderia sequer tocar ou agir na matéria. A ação divina foi levada a efeito pelos demiurgos, intermediários entre Deus e as criaturas. Os Pais gregos (após Clemente de Alexandria, a maior parte deles platônicos) sofriam dessa mesma tendência de distinguir entre a essência inacessível de Deus e a Sua ação, a energia, a operação sobre as criaturas. Deus mesmo transcende todas as coisas. Ele é absoluto, desconhecido, infinitamente acima de todas as coisas, nenhum olho pode vê-Lo, mente alguma pode concebê-Lo. O que nós podemos conhecer e alcançar é a Sua ação. A base da  real distinção entre a essência inacessível (ousia) e a energia acessível (energeia) é colocada desta forma. Através deste sistema, também, as citações feitas pelos hesicastas, de Athanasius, Basil, Gregory, especialmente Pseudo-Dionisio, fornecem bastante exemplos. Os hesicastas gostavam de ilustrar a distinção entre a essência de Deus e a Sua energia (luz) comparando as mesmas com o sol, cujos raios são realmente distintos de seu globo, embora exista apenas um sol. Observe-se que os filósofos opositores do hesicasmo sempre tomavam as suas armas emprestadas de São Tomás de Aquino e dos escolásticos ocidentais. Eles argumentam, nos mesmos termos da filosofia aristotélica latina, que Deus é simples; exceto pela Trindade, não pode haver distinções em um actus purus. Esta energia distinta, luz incriada que não é a essência de Deus, seria uma espécie de demiurgo, alguma coisa que não é nem Deus nem criatura, ou então haveriam dois deuses, uma essência e uma energia. Sob um certo ponto de vista, então, a controvérsia hesicasta pode ser entendida como uma questão entre a filosofia grego-platônica e o aristotelismo racionalista latino. É significativo que os hesicastas fossem veementemente bizantinos e ácidos opositores do Ocidente, enquanto os seus oponentes eram todos latinizantes, sedentos pela reconciliação.

História da controvérsia

Os líderes da controvérsia foram Palamas o hesicasta, de um lado, e Barlaão, do outro lado, cujos seguidores são frequentemente chamados de barlaamitas. Gregório Palamas (morto cerca de 1360, Krumbacher, op. cit. 103-105) foi um monge de Athos, e bispo de Tessalonica, a partir de 1349. Ele escreveu pelo menos sessenta trabalhos em defesa do hesicasmo, e um deles especialmente contra a identificação escolástica da essência e dos atributos de Deus. Ele delatou a existência de 50 heresias em seus opositores. Ele era também um vigoroso antilatinista, escreveu uma refutação do trabalho latinizante de John Beccus, e assumiu como sendo sua própria a obrigação da Ortodoxia de apresentar o habitual tratado contra a dupla procedência do Espírito Santo. Naturalmente, os seus opositores o chamam de dualista (ditheist), enquanto ele os considera arianos, sabelianos e epicuristas. Barlaão (Krumbacher, op cit. 100), seu principal adversário, era um monge da Calábria que foi para Constantinopla no reinado de Andronicus III (1328-1341). Inicialmente ele se opôs aos latinos, mas depois escreveu em defesa da reconciliação, do Filioque e do primado papal. Em 1348 ele deixou Constantinopla e tornou-se Bispo de Gerace na Calábria. A data de sua morte é desconhecida. Foi através de Barlaão que Petrarca aprendeu o grego. Gregogio Akindynos, amigo e contemporâneo de Barlaão, também um monge, escreveu um trabalho contra os hesicastas “Peri ousias kai energeias”, em seis livros, dos quais os dois primeiros são nada mais do que traduções da “Suma contra os Gentios” de São Tomás. Nicephorus Gregoras (IB. 101, 193-298), o historiador (morto após 1359) foi também um dos principais opositores do hesicasmo. Ele foi para a corte do Imperador ainda jovem, foi educado pelos mais famosos mestres daquele tempo, o Patriarca João Glucus (João XIII, 1316-1320) e o Grante Logothete Theodorus Metochites, e tornou-se mesmo, talvez, o mais destacado conhecedor de grego do mundo do século XIV. Ele escreveu sobre teologia, filosofia, astronomia, história, retórica, poesia e gramática. O seu trabalho mais conhecido é a história romana em 37 livros, descrevendo o período de 1204 a 1329. Em meio a tantas ocupações, ele toma conhecimento de Barlaão, e junta-se a ele contra Palamas e os hesicastas. Ele escreveu vários trabalhos para contestá-los, e conta a história da querela em sua história (livros XV, XVIII, XIX, XXII) com muita animosidade contra eles. Como a maior parte dos opositores dos hesicastas, Gregoras foi um marcante latinizante. Quando Barlaão era opositor dos latinos, Gregoras escreveu contra ele; e também com Palamas ele discutiu a questão da reconciliação com o Ocidente, de forma amigável e conciliatória. Depois Gregoras caiu em desgraça com a Corte e desapareceu.

Caso os monges de Athos tivessem contemplado a sua luz incriada sem atrair muita atenção, a questão não teria se misturado com a infindável controvérsia latina e  as questões políticas. Eles já praticavam o seu sistema de autosugestão por um longo tempo quando Barlaão chegou a Constantinopla e começou a denunciá-lo como superticioso e absurdo. Eles já haviam sofrido alguma oposição. Algumas pessoas tinham ouvido Palamas jactar-se de que podia ver a luz de Deus com seus olhos, e o haviam acusado de blasfêmia; mas, uma vez que Isaías, o Patriarca de Constantinopla (1323-1334), era também um monge de Athos e discípulo de Palamas, a oposição contra ele não foi bem sucedida. Contudo, a partir de 1339, quando Barlaão chegou na cidade, começou uma querela realmente séria que durante vinte anos desgastou a teologia ortodoxa, e causou uma enorme comoção em Constantinopla, Athos e todos os grandes centros do mundo ortodoxo, conduzindo mesmo a uma perseguição ativa. Barlaão, como todos os opositores do hesicasmo, fundamentou as suas objeções principalmente na negação veemente da possibilidade de uma luz incriada  que não fosse essência de Deus; na controvérsia, ele e o seu partido usavam o argumento que tinham apreendido no Ocidente para demonstrar a impossibilidade de tais distinções em Deus. Ele também fez uma ácida zombaria do que chamou de homphalopsychi, dos monges que sentavam-se com as cabeças abaixadas contemplando as suas próprias pessoas, e apresentou várias acusações contra a vida e as maneiras de Palamas. Depois de Isaías, João XIV (João Aprenus, 1334-47) tornou-se patriarca. Barlaão exigiu dele um sinodo para decidir a questão. Durante algum tempo o patriarca recusou-se a considerar a matéria com muita seriedade; depois, como a querela tornou-se cada vez mais exacerbada, foi convocado, em 1341,  o primeiro sinodo sobre a questão hesicasta, em Constantinopla. O Imperador (Andronicus III) o presidiu. Este primeiro sínodo considerou apenas duas questões, (1) se a luz do Tabor (da Transfiguração) foi ou não criada, e (2) se uma oração usada pelos hesicastas continha dualismo (ditheism) como Barlaão afirmava. A enorme influência que os  monges tinham na Corte, e a falta de energia do patriarca (que em seu coração estava ao lado de Barlaão) tornaram o hesicasmo vitorioso nesse primeiro sínodo.  Em ambos os pontos, os monges e a sua teoria obtiveram aprovação, e Barlaão foi forçado a retirar as suas objeções. Logo em seguida, ele deixou Constantinopla para sempre, e a sua causa foi assumida por Gregorio Akindynos. O Imperador morreu poucos dias após a realização do sínodo. John VI, Cantacuzenus (1341-1355) que havia, gradualmente, usurpado o poder imperial, primeiro como rival, depois como aliado de John V, Paleologus, filho de Andronicus, (1341-76),  sempre foi  amigo de Palamas e dos monges hesicastas. Um segundo sínodo hesicasta sob Cantacuzenus, porém sem o patriarca, condenou Akindynos e introduziu um novo elemento ao acusá-lo, e a todos os opositores, de latinizantes que estavam tentando destruir a Ortodoxia.

Em 1345, o patriarca convocou um terceiro sínodo. Agora ele estava definitivamente preparado para confrontar os hesicastas. Este sínodo então, sob a sua direção, excomungou Palamas e Isidoro Buchiras, bispo eleito de Monembasia na Thessalia, um dos discípulos de Palamas. Buchiras e Palamas aparentemente retiraram a sua heresia mas aguardavam por uma  melhor oportunidade. Essa oportunidade chegou em 1347. Por esse tempo o seu protetor, João Cantacuzenus, havia entrado em Constantinopla em triunfo e havia sido coroado Imperador. O outro partido (do Imperador-infante João Palaeologus e de sua mãe Ana de Savoia) jazia agora desamparado. A controvérsia desta vez complicou-se por causa da situação política. Cantacuzenus e seus aliados eram hesicastas; o partido dos Palaeologi era barlaamita. Tão logo Cantacuzenus triunfou, os hesicastas triunfaram junto ele; e a essa altura ele sentiu que o hesicasmo havia se tornado tão  identificado com a causa da Igreja Ortodoxa, contra os latinos, que estes nunca teriam sucesso em expulsá-los. Em 2 de fevereiro de 1347, instalou-se o quarto sínodo hesicasta que depôs o patriarca João XIV e excomungou Akindynos. Isidoro Buchiras, que havia sido excomungado no terceiro sínodo, foi agora tornado o  patriarca (Isidoro I, 1347-1349). No mesmo ano (1347), os barlaamitas instalaram o quinto sínodo e se recusaram a reconhecer Isidoro e excomungaram Palamas. Nesta época, Nicephorus Gregoras tornou-se o principal adversário do hesicasmo. Isidoro I morreu em 1349 e os hesicastas o substituiram por um de seus monges, Callistus I (1350-1354). Em 1351, o sexto sínodo reuniu-se no palácio Blachernae sob Cantacuzenus. Gregoras defendeu a sua posição audaciosamente e com habilidade, mas novamente os hesicastas agiram ao seu modo, depuseram os bispos barlaamitas  e usaram de violência contra os opositores. Neste sínodo, seis questões sobre a essência e atributos de Deus foram respondidas, todas pela perspectiva hesicasta, e Palamas foi declarado sem qualquer dúvida  ortodoxo e inatacável. O sínodo finalmente publicou, em defesa de Palamas e suas idéias, um decreto (Tomos) que finalmente foi selado como a autêntica declaração da Igreja Ortodoxa. A partir de então, o hesicasmo venceu toda oposição. Gregoras foi preso e posto em custódia em sua própria casa. Ele não foi solto até que Cantacuzenus (autor da desgraça imorredoura de ter sido o primeiro a convidar os turcos para a Europa) foi deposto e os Palaelogi triunfarem em 1354. Cantacuzenus então retirou-se para Athos e tornou-se  monge, tomando o nome de Joasaph, e passou o resto de sua vida escrevendo a história de seu tempo e contemplando a luz incriada. A sua história em quatro volumes (em Migne, P.G., CLIII, CLIV) cobre o período de 1320 a 1356, e narra a  controvérsia integral hesicasta. Escrita por um  faccioso violento, ela constitui um interessante contraste com a história escrita por Gregoras.

Depois da deposição de Cantacuzenus, os barlaamitas convocaram um sínodo anti hesicasta em Efesus, mas os patriarcas de Constantinopla e a grande massa do povo estava agora persuadido muito fortemente de que a causa do hesicamos era a causa da Ortodoxia. Opor-se a esta idéia seria incorrer em culpa de latinização, e, assim, mesmo a queda de Cantacuzenus não foi capaz de alterar a situação. O hesicasmo daquele tempo foi sempre triunfante. Por volta de 1390, Palamas morreu. Em 1368, o sétimo sínodo de Constantinopla (concernente a esta matéria), sob o Patriarca Philotheus (1364-1376, sucessor de Callistus) excomungou o monge baarlamita Prochuros Cydonius, confirmando o Tomus de 1351 como o “Canon perfeito da verdade de fé dos cristãos” e canonizou Palamas como Pai e Doutor da Igreja. De forma que, ao final do século XIV, o hesicasmo  se tornou um dogma da Igreja Ortodoxa. E ainda é assim. O interesse da questão arrefeceu gradualmente, mas os ortodoxos ainda mantêm o Tomus de 1351 em vigor; a distinção real entre a essência e a operação de Deus permanece como um princípio, embora agora isto seja raramente enfatizado, e no que os ortodoxos diferem dos católicos. Gregório Palamas é um de seus santos. Eles celebram a sua festa no segundo domingo da Quaresma, e também em 14 de novembro (Nilles, “Kalandarium anuale”, Insbruck, 1897, II, 124-125). O ofício para a sua  festa foi composto pelo Patriarca Philotheus. No século XIX, houve entre os ortodoxos um certo ressurgimento do interesse pela questão, em parte  histórica, mas também especulativa e filosófica. Nicodemus, um monge de Athos, defendeu os hesicastas em seu Egcheiridion symbouleutichon (1801), Eugenius Bulgaris e outros, monges de Athos principalmente, voltaram a discutir esta velha controvérsia, e fica sempre óbvio que a sua teologia ainda obedece ao Tomus de 1351, e conserva a distinção entre a essência e a energia de Deus.

Houve uma tímida repercussão do hesicasmo no Ocidente. A teologia latina, em sua totalidade, estava impregnada muito profundamente com o sistema da escolástica aristotélica para tolerar uma teoria que se opõe à sua base. De que todos os seres criados são compostos de actus e potentia, e de que apenas Deus é actus purus, apenas porque Ele é infinito – e esta é a raiz de toda a teologia natural escolástica. Contudo, um ou dois latinos parecem ter tido idéias semelhantes às do  hesicasmo. Gilbertus Porretanus (de la Porrée, morto em 1154) é citado como tendo dito que a essência divina não é Deus, o que implica em alguma espécie de real distinção. John de Varennes, um eremita da diocese de Reims (c. 1396) disse que os Apóstolos na Transfiguração viram a essência divina tão claramente como ela é vista no céu. Na mesma época João de Brescain fez uma proposição: Creatam lucem infinitam et immensam esse. Mas tais opiniões isoladas não formaram uma escola. Nós tomamos conhecimento delas principalmente através das condenações indignadas que provocaram. São Bernardo escreveu para refutar Gilbert de La Porrée, a Universidade de Paris e o legado Odo condenaram a proposição de João de Brescain. O hesicasmo nunca recebeu aprovação entre os católicos. Na Igreja Ortodoxa a controvérsia instalou-se furiosamente quando os inimigos do Império o estavam finalmente aniquilando e a união entre os seus últimos defensores era uma necessidade gritante, perfazendo um testemunho significativo da decadência de uma causa perdida.

Notas

  1. Disponível em: https://www.newadvent.org/cathen/07301a.htm